quarta-feira, 3 de outubro de 2012

TINHA


Tinha cheiro de flor, sintomas de amor, encanto, acalanto...
Tinha canção, tesão, paixão...
Mera ilusão.
Eu achava que tinha, não tinha.
Utopia.
Eu tinha sozinha.
Tinha?

Tinha passado, que não passou.
Tinha amor, que não amou.
Tinha palavras, que não falou.
Tinha que ir, e o que ficou?
Abraços que não foram dados.
Beijos a serem beijados.
Carinhos que foram negados.

Se não tinha querer, então porque?
E se tinha que ser, se foi...

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