Esses dias estou tentando me manter um pouco mais perto da realidade, rs, e pra provar, dessa vez ao invés de divagações são divulgações, rs
Essa semana assisti um filme lindo, “Cerejeiras em Flor” - é sobre um casal que viajam juntos para aproveitarem os últimos momentos de vida do marido que não sabe que está doente. Não vou entrar muito em detalhes pra não estragar as emoções, mas ele trata de temas como amor, valorizar a família, cuidado e atenção com o próximo e estar sempre atento à fragilidade da vida.
Sei que logo mais vou dedicar linhas e mais linhas só pra esse filme, mas quis comentar rapidamente pra que assistam, porque vale a pena.
É de uma delicadeza incrível. Acreditem em mim e vão até o cinema.
Outra dica é uma banda que já conheço ha algum tempo, chama “Homem do Brasil”. Eles têm um estilo meio alternativo, a música em sua maioria é base de rock, mas utilizam também outros instrumentos como tambor, flauta, dependendo de suas inspirações, as letras são muito conscientes, sempre pensando no bem maior, ou no próprio conhecimento interior. Eles falam do papel do homem no mundo, de elementos naturais como ar, água, terra, fogo, de sentimentos como o amor, que na verdade é o que rege as atitudes humanas, ou melhor, o que deveria reger - o amor por si mesmo, pelo próximo, pelo que o mundo te oferece, enfim, é uma banda que eu não curto só pelo som, mas também pelas idéias. Além de shows eles realizam vários saraus, eventos sociais, manifestações culturais.
Agora devem estar pensando que eu to divagando de novo. Uma banda de rock, que mistura misticismo, elementos da natureza, e outras formas artísticas. No que será que dá isso??? Mas acreditem, essa mistura deu certo.
Mesmo que só por curiosidade vão até o site e leiam os textos, tem muita coisa boa por lá... Fora a música, é claro.
“ Para ouvir o novo é preciso estar com a mente e o coração abertos aos sentimentos e emoções.”
http://www2.uol.com.br/homemdobrasil/
http://www.bloghomemdobrasil.blogspot.com/
http://www.youtube.com/profile?user=HomemDoBrasilOficial#p/u/35/5mlhGSwtlhU
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Vida em rascunho
Sentada em sua velha cadeira de balanço observava a chuva cair. E balançava... e balançava... E os movimentos iam ficando cada vez mais rápidos, até que Ela se deu conta e bruscamente parou. A respiração estava mais ofegante, então percebeu que tinha mais água do que observava, não era só a chuva, lágrimas e mais lágrimas escorriam de seu rosto. Como sem perceber Ela se lembrava de um passado, de um presente e pensava em um futuro que talvez nem fosse existir mais.
Hoje Ela não se orgulhava de seus 70 anos, se alguém a ouvisse dizer isso com certeza ia criticar e dizer que tudo vale como experiência, mas na verdade Ela não se orgulhava mesmo. Na sua cabeça sua vida foram páginas em branco. Ela até casou, não teve filhos, mas teve um cachorro, trabalhou como costureira durante um tempo, mas a maior parte foi dona de casa.
Mas no fundo ela sabia que queria ser mais, só que não conseguia, alguma coisa que Ela não sabia explicar não deixava, então aceitava aquela vidinha que levava e continuava se acomodando. Sonhava em ser professora, mas se achava incapaz. Antes de casar se apaixonou por uns moços que até gostavam dela, mas não se achava a altura de nenhum e então ficava no seu canto toda insegura e eles acabavam se apaixonando por outras. Seu marido não foi nenhum de seus amores, foi um moço arranjado por sua família, ela não gostava muito dele, mas achava que era o melhor que podia ter. E assim tudo passava, os dias passavam, os anos passavam. Além de não ter orgulho, também não era feliz, pois achava que felicidade era pra pessoas merecedoras e ela não tinha motivo nenhum pra ter esse tipo de privilégio.
Seu marido morreu, seu cachorro morreu, e sua história, segundo ela, também foi morta, porque Ela não fez nada que queria fazer, não disse nada que queria dizer, não teve nada que queria ter, mas ao contrário do que Ela pensava tinha momentos felizes sim, quando sentava naquela cadeira de balanço e balançava... e balançava... Assim não via o tempo passar... Não via a vida passar... E as gotas d’água iam caindo, a do céu, a dos olhos.
Hoje Ela não se orgulhava de seus 70 anos, se alguém a ouvisse dizer isso com certeza ia criticar e dizer que tudo vale como experiência, mas na verdade Ela não se orgulhava mesmo. Na sua cabeça sua vida foram páginas em branco. Ela até casou, não teve filhos, mas teve um cachorro, trabalhou como costureira durante um tempo, mas a maior parte foi dona de casa.
Mas no fundo ela sabia que queria ser mais, só que não conseguia, alguma coisa que Ela não sabia explicar não deixava, então aceitava aquela vidinha que levava e continuava se acomodando. Sonhava em ser professora, mas se achava incapaz. Antes de casar se apaixonou por uns moços que até gostavam dela, mas não se achava a altura de nenhum e então ficava no seu canto toda insegura e eles acabavam se apaixonando por outras. Seu marido não foi nenhum de seus amores, foi um moço arranjado por sua família, ela não gostava muito dele, mas achava que era o melhor que podia ter. E assim tudo passava, os dias passavam, os anos passavam. Além de não ter orgulho, também não era feliz, pois achava que felicidade era pra pessoas merecedoras e ela não tinha motivo nenhum pra ter esse tipo de privilégio.
Seu marido morreu, seu cachorro morreu, e sua história, segundo ela, também foi morta, porque Ela não fez nada que queria fazer, não disse nada que queria dizer, não teve nada que queria ter, mas ao contrário do que Ela pensava tinha momentos felizes sim, quando sentava naquela cadeira de balanço e balançava... e balançava... Assim não via o tempo passar... Não via a vida passar... E as gotas d’água iam caindo, a do céu, a dos olhos.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
O essencial é invisível aos olhos
Hoje eu terminei de reler “O Pequeno Príncipe”, na verdade achava que nunca tinha lido, mas cada página que eu virava ia me lembrando das viagens do principezinho.
Tive essa sensação por ter lido há muito tempo atrás, então naquela época acho que não significou muita coisa, talvez porque por ser criança ainda não entendia muito do que está nas entrelinhas. E pra minha surpresa, dessa vez foi muito mais impactante do que eu poderia imaginar, to ha horas pensando, pensando e pensando...
Um livro tão simples, mas tão complexo. Pra entender de verdade você tem que ter o olhar de um adulto, mas com a pureza de uma criança. Porque “Pessoas Grandes são muito esquisitas” elas não entendem conceitos tão simples como amar, cativar, valorizar as pequenas coisas, já a criança por ter um olhar mais desprendido vêem mais facilmente o que importa, enxergam além da superficialidade.
“Pessoas grandes se ocupam com coisas sérias”, mas realmente é com o que chamamos de sério que devemos nos ocupar? Definitivamente não. Buscar sem saber a real intenção. Reinar sobre nada, mas para provar que tem poder. Comprar apenas para mostrar que tem. Se preocupar só com a com a aparência sendo que o essencial é invisível aos olhos. É... realmente pessoas grandes são muito esquisitas.
Se ainda tivéssemos a alma de uma criança, iríamos perceber que cuidar dos outros assim como o principezinho cuida de sua rosa é uma a forma muito mais valiosa de aproveitar o tempo. Cativar as pessoas fará com que nos tornemos únicos e dessa forma teremos sempre nosso espaço no coração. Lutarmos por objetivos reais tornará nossos sonhos mais palpáveis, mais verdadeiros. E se olharmos mais para o céu veremos que temos milhares de estrelas todos os dias e o quanto elas tornam nossa noite mais bela, alegre, iluminada.
Pois é, divagações e divagações, e acho que ainda vou muito mais além, vou ficar um bom tempo tentando entender muita coisa... Porque demorei tanto pra descobrir o que parece simples? Acho porque virei gente grande, e não devia ter deixado isso acontecer.
”é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.”
“Quando alguém quer um carneiro, é porque ele existe”
“Não soube compreender coisa alguma! Devia ter julgado pelos atos não pelas palavras.”
“é preciso exigir de cada um, o que cada um pode dar.”
“É bem mais difícil julgar a sim mesmo do que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, és um verdadeiro sábio.”
“Os homens cultivam 5 mil rosas num mesmo jardim...e não encontram o que procuram...E no entanto o que eles procuram poderia ser encontrado numa só rosa...Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração.”
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”
(O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint –Exuperi)
Tive essa sensação por ter lido há muito tempo atrás, então naquela época acho que não significou muita coisa, talvez porque por ser criança ainda não entendia muito do que está nas entrelinhas. E pra minha surpresa, dessa vez foi muito mais impactante do que eu poderia imaginar, to ha horas pensando, pensando e pensando...
Um livro tão simples, mas tão complexo. Pra entender de verdade você tem que ter o olhar de um adulto, mas com a pureza de uma criança. Porque “Pessoas Grandes são muito esquisitas” elas não entendem conceitos tão simples como amar, cativar, valorizar as pequenas coisas, já a criança por ter um olhar mais desprendido vêem mais facilmente o que importa, enxergam além da superficialidade.
“Pessoas grandes se ocupam com coisas sérias”, mas realmente é com o que chamamos de sério que devemos nos ocupar? Definitivamente não. Buscar sem saber a real intenção. Reinar sobre nada, mas para provar que tem poder. Comprar apenas para mostrar que tem. Se preocupar só com a com a aparência sendo que o essencial é invisível aos olhos. É... realmente pessoas grandes são muito esquisitas.
Se ainda tivéssemos a alma de uma criança, iríamos perceber que cuidar dos outros assim como o principezinho cuida de sua rosa é uma a forma muito mais valiosa de aproveitar o tempo. Cativar as pessoas fará com que nos tornemos únicos e dessa forma teremos sempre nosso espaço no coração. Lutarmos por objetivos reais tornará nossos sonhos mais palpáveis, mais verdadeiros. E se olharmos mais para o céu veremos que temos milhares de estrelas todos os dias e o quanto elas tornam nossa noite mais bela, alegre, iluminada.
Pois é, divagações e divagações, e acho que ainda vou muito mais além, vou ficar um bom tempo tentando entender muita coisa... Porque demorei tanto pra descobrir o que parece simples? Acho porque virei gente grande, e não devia ter deixado isso acontecer.
”é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.”
“Quando alguém quer um carneiro, é porque ele existe”
“Não soube compreender coisa alguma! Devia ter julgado pelos atos não pelas palavras.”
“é preciso exigir de cada um, o que cada um pode dar.”
“É bem mais difícil julgar a sim mesmo do que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, és um verdadeiro sábio.”
“Os homens cultivam 5 mil rosas num mesmo jardim...e não encontram o que procuram...E no entanto o que eles procuram poderia ser encontrado numa só rosa...Mas os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração.”
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”
“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”
(O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint –Exuperi)
Assinar:
Postagens (Atom)